Politica

Manifestantes tentam impedir retirada de supostos documentos do PMDB

O grupo protestou em frente a um edifício do Setor Comercial Sul, onde acreditava ser a sede da tesouraria do partido

postado em 18/05/2017 12:34
O grupo protestou em frente a um edifício do Setor Comercial Sul, onde acreditava ser a sede da tesouraria do partido
Após ser divulgada a delação envolvendo o presidente Michel Temer, o clima na capital federal está tenso. Na manhã desta quinta-feira (18/5), um grupo de 100 manifestantes protestavam em frente a um edifício do Setor Comercial Sul. Eles impediram a saída de um caminhão, que estaria carregado de documentos do partido político de Temer.

As pessoas acreditavam que no Edifício Central, na Quadra 02 do setor, ficava a tesouraria do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), o qual o presidente do país faz parte. Desde às 10h da manhã algumas pessoas carregavam caixas de com documentos de dentro do prédio. Após a apuração, a reportagem do Correio não conseguiu confirmar esta informação. No entanto, conta a logo do partido nas caixas retiradas do prédio.
Segundo a Agência Estado, a assessoria do presidente da sigla, senador Romero Jucá (RR), informou que lá funcionava uma das sedes do PMDB e que estaria sendo feita uma transferência de computadores para a nova sede do partido, localizada também na capital federal. A mudança, de acordo com ela, já estava marcada e a ordem é manter a programação.
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Alguns manifestantes fecharam a saída do estacionamento e ameaçaram furar os pneus do veículo. O motorista, contudo, afirmou que não vão sair do local antes da chegada da polícia. A maioria das pessoas que estão no protesto é sindicalistas que tem sedes na região.

A gravação de uma delação dos setes donos da JBS ao ministro Edson Fachin, relator da Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal, vazou e foi divulgada na noite de quarta (17/5), pelo colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo.

Na reportagem, Temer teria dado o aval a Joesley Batista, um dos proprietários da empresa, para comprar o silêncio de Eduardo Cunha na prisão. Ele informou que pagou R$ R$ 5 milhões ao ex-deputado, em outubro do ano passado.

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