Paulo de Tarso Lyra, Antonio Temóteo
postado em 09/06/2017 17:51
O terceiro ministro a falar na tarde de hoje, Admar Gonzaga, acompanhou Napoleão Nunes e desempatou, pró-Temer, o julgamento do pedido de cassação da chapa presidencial de 2014. Ele também confirmou que nção levaria em contas as delações ou os depoimentos prestados pelos ex-executivos da Odebrecht. ;Fatos gravíssimos devem ser analisados na esfera própria. O colegiado não deu carta branca para apurar fatos sem relação direta com o pedido. Não levarei em consideração o que foi apurado a partir de 1; de março deste ano."
[SAIBAMAIS]Admar até admitiu que, de fato, tenha havido um esquema de distribuição de propinas com recursos desviados da Petrobras. E que esses recursos foram direcionados aos maiores partidos, por meio legal (caixa 1) ou por outros caminhos. ;Mas não há provas cabais que as doações para a campanha de 2014 tenahm vindo desses recursos;, completou Admar.
O ministro disse que, para se inferir isso, seriam necessárias provas cabais de que ;os valores equivalentes deste esquema tenham sido distribuídos como rubrica para a campanha de 2014;, explicou Admar. O ministro, que assumiu o posto em substituição a Henrique Neves, afirmou ainda que, diante da ;míngua de elementos e do contexto de gravidade vivido pelo país, não reconheço a prática de abuso de poder econômico;.