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Prefeito de SP defende saída definitiva de Aécio da presidência do PSDB

A avaliação no Palácio dos Bandeirantes é de que o PSDB não pode esperar até quase metade de 2018, ano de eleições, para definir sua nova cúpula e o candidato à Presidência


A avaliação no Palácio dos Bandeirantes é de que o PSDB não pode esperar até quase metade de 2018, ano de eleições, para definir sua nova cúpula e o candidato à Presidência. Isolado da máquina partidária na gestão de Aécio, Alckmin ganhou projeção desde que o senador Tasso Jereissati (CE) assumiu a legenda interinamente em maio, quando o tucano mineiro se licenciou após a divulgação da gravação em que pede R$ 2 milhões a Joesley Batista, da JBS.

A estratégia dos "alckmistas" agora é mudar a configuração da Executiva para ampliar a influência do governador e assegurar sua candidatura à Presidência. Na próxima reunião do colegiado, que deve ocorrer nesta semana, o secretário-geral do PSDB, deputado Silvio Torres (SP), dirá que a atual Executiva representa o resultado das eleições de 2014, sem levar em conta cenários posteriores, como as eleições de 2016 e a crise política. "Governadores e prefeitos precisam estar representados formalmente na Executiva", disse Torres.