Natália Lambert
postado em 04/07/2017 16:58
Depois de passar 46 dias afastado do mandato, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) voltou ao Senado após a liberação do ministro Marco Aurélio Mello para que ele retornasse à função, na última sexta-feira. Por cerca de 20 minutos, o mineiro se dirigiu a um plenário cheio de colegas e deputados tucanos para agradecer o apoio recebido nas últimas semanas e ressaltar inocência.
;Não cometi crime algum. Não aceitei recursos de origem ilícitas, não ofereci ou prometi vantagens indevidas a quem quer que seja. Fui vítima de uma armadilha por um criminoso confesso de mais de 200 crimes cujas penas somadas dariam mais de dois mil anos;, comentou, em referência à gravação feita pelo empresário Joesley Batista, do grupo J & F, na qual Aécio pede e negocia a entrega de R$ 2 milhões.
Quebrando o clima de tensão e emoção que carregava o retorno de Aécio ao Senado, um fato inusitado fez os presentes irem às gargalhadas antes de o senador começar a falar na tribuna: a companhia que controla a fala dos senadores no plenário travou e o impediu de começar a falar por alguns minutos.