Politica

Vice-liderança do PMDB comenta possibilidade de cancelamento do recesso

Câmara está na expectativa para a apresentação do parecer do relator da denúncia na CCJ, o que deve acontecer na próxima segunda-feira (10/7)

Paulo de Tarso Lyra
postado em 06/07/2017 15:52
O vice-líder do PMDB na Câmara Carlos Marun (MS) afirmou que "se a oposição conseguir atrapalhar o suficiente a ponto de não votarmos no plenário a acusação contra o presidente Temer, não poderemos entrar de recesso". Marun continua achando ser possível concluir todo o processo até o dia 17 de julho.
O relator na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), deputado Sérgio Zveiter (PMDB-RJ), repetiu que deve apresentar o parecer na próxima segunda-feira (10/7). A partir daí, será aberto o debate com todos os 66 titulares e suplentes e mais 40 outros parlamentares favoráveis e contrários à denúncia. "Se não resolvermos isso, não poderemos ficar como aquleas crianças que saem de férias esquecendo que há uma denúncia desse tamanho aqui na Casa", completou Marun.

O parlamentar disse ainda que desde dezembro não tem conversado com o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha e que por isso não pode confirmar se o peemedebista, que está preso em Curitiba, está de fato acertando os termos de delação premiada. "De qualquer forma, qualquer acusação feita por Cunha não surtirá efeito jurídico, pois envolveria supostos fatos anteriores ao mandato de Temer como presidente", disse Marun, lembrando que, pouco após Temer assumir o Planalto, Cunha foi preso pela força-tarefa da Lava-Jato.

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