Na sentença de 238 páginas do juiz Sérgio Moro contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o nome do petista foi citado 557 vezes. O processo, da 13; Vara Federal Criminal de Curitiba, é referente ao caso do apartamento tríplex no Guarujá, em São Paulo.
Lula, porém, não foi o único punido no caso. Dois executivos da construtora OAS também receberam sentença do magistrado de Curitiba. Léo Pinheiro, ex-presidente da empresa, foi condenado a 10 anos e oito meses de detenção por corrupção ativa e lavagem de dinheiro. Por sua vez, Agenor Franklin Medeiros, ex-executivo da construtora, a seis anos por corrupção ativa.
Outros ex-executivos da OAS, no entanto, tiveram o que comemorar. O arquiteto Paulo Roberto Valente Gordilho, o ex-presidente da empresa Fábio Hori Yonamine e Roberto Moreira Ferreira, também ligado à empresa, foram absolvidos da acusação de lavagem de dinheiro.
Já Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula, também era investigado por lavagem de dinheiro e acabou absolvido.