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Moro manda PF transferir operador de propinas de Sérgio Cabral para o Rio

O ex-secretário de Cabral responde a processos por crimes de corrupção e lavagem de dinheiro perante a 7.ª Vara Federal Criminal do Rio

Agência Estado
postado em 14/07/2017 18:29
O juiz federal Sérgio Moro mandou a Polícia Federal transferir o ex-secretário Wilson Carlos (Governo Sérgio Cabral) para a Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, no Rio Wilson Carlos, aliado do ex-governador, estava preso no Complexo Médico Penal, em Pinhais, região metropolitana de Curitiba, desde novembro de 2016.


[SAIBAMAIS]Nesta quinta-feira (13/7), Sérgio Moro enviou o ofício número 700003591464 ao superintendente regional da PF, no Paraná, Rosalvo Ferreira.

"Senhor Superintendente, para instrução dos autos que tramitam perante à 7; Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro/RJ, solicito a transferência do preso provisório Wilson Carlos Cordeiro da Silva Carvalho, CPF n; 787.460.007-04, atualmente custodiado no Complexo Médico Penal em Pinhais/PR, para a Cadeia Pública José Frederico Marques, situada na Rua Célio Nascimento, s/n;, Benfica, Rio de Janeiro/RJ. Deverá este Juízo ser prontamente informado da realização da transferência", requereu Moro.

A transferência de Wilson Carlos atende a pedido da 7.; Vara Federal Criminal do Rio. Ele responde a processos por crimes de corrupção e lavagem de dinheiro perante a 7.; Vara Federal Criminal do Rio.

Em uma das ações, Wilson é acusado de ter acertado "mesada de propina" com diretores da Carioca Engenharia, em um restaurante do Centro do Rio. Pelo acordo, os valores pagos ao então governador, entre março de 2008 e abril de 2014, chegaram a R$ 200 mil por mês.

O ex-secretário e Sérgio Cabral foram condenados pelo juiz da Lava Jato em ação penal sobre propinas de R$ 2,7 milhões em obras do Comperj. O aliado do ex-governador pegou 10 anos e 8 meses de cadeia.

Sérgio Cabral está preso no Rio. O peemedebista já foi condenado por Moro em uma ação penal - 14 anos e 2 meses por corrupção e lavagem de dinheiro - e é réu em mais 11 processos.

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