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"Defendo decisão sobre meta que faça governo funcionar", afirma Jucá

Sob o objetivo atual, a equipe econômica precisou elevar tributos e aumentar o corte no Orçamento a R$ 45 bilhões para assegurar o cumprimento da meta

Agência Estado
postado em 01/08/2017 13:01
Em meio à chance cada vez mais forte de o governo rever a meta fiscal deste ano, atualmente em déficit de R$ 139 bilhões, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), defendeu nesta terça-feira, dia 1;, "uma solução que possa efetivamente fazer o governo funcionar". Sob o objetivo atual, a equipe econômica precisou elevar tributos e aumentar o corte no Orçamento a R$ 45 bilhões para assegurar o cumprimento da meta. O aperto adicional ocorre em meio às reclamações de órgãos sobre a falta de dinheiro para atividades administrativas.

"Defendo solução que possa efetivamente fazer o governo funcionar e dar estabilidade à economia brasileira", disse Jucá, que participou na manhã desta terça de café da manhã no Ministério da Fazenda sobre a Medida Provisória que cria a Taxa de Longo Prazo (TLP).

Segundo ele, a questão da meta está sendo discutida pelos ministros da Fazenda, Henrique Meirelles, e do Planejamento, Dyogo Oliveira, e não caberia ao líder do governo no Senado antecipar qualquer decisão.

Como mostrou nestaa segunda-feira (31/7), o Broadcast, a revisão da meta terá como limite o rombo das contas do governo no ano passado, que alcançou R$ 159,5 bilhões. Isso significa uma liberdade para aumentar o déficit de 2017 em até R$ 20 bilhões.

"No momento certo, o ministro Meirelles vai se posicionar, até porque está tratando paralelamente uma série de outras ações para que se tenha um quadro mais previsível possível", disse Jucá. "O presidente Michel (Temer) determinou à equipe econômica que construa opções para ele poder decidir efetivamente o que fazer."

O líder do governo no Senado ressaltou ainda que o governo está analisando todas as variáveis, mas que não há discussão sobre novo aumento de imposto. Segundo Jucá, outra elevação de tributos seria a "última opção" entre os recursos do governo para solucionar o déficit.

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