Politica

Relator defende fim da investigação contra o presidente Michel Temer

O deputado disse durante o discurso de abertura da votação que os deputados devem considerar "os altos interesses do país" ao decidir sobre a autorização do processo contra o presidente

Hellen Leite
postado em 02/08/2017 10:15
O deputado Abi-Ackel (PSDB-MG), relator do parecer contra Michel Temer na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), recomendou a rejeição da denúncia que acusa o presidente de corrupção passiva. Durante 25 minutos, ele defendeu as medidas restritivas na economia, ignorou as gravações de Joesley Batista e afirmou não haver provas suficientes contra o presidente. A votação começou às 9h da manhã desta quarta-feira (2/8). Segundo ele, os deputados devem considerar "os altos interesses do país" ao decidir sobre a autorização do processo contra o presidente.

[SAIBAMAIS]Para o peesedebista, Temer optou "pelo enfrentamento da crise" com "remédios amargos, mas necessários". ;O país se encontrava literalmente paralisado, com as contas públicas em desordem, déficit fiscal crescente, indústrias paradas e exportações em colapso. A esse quadro, somavam-se danos como inflação em alta, de braço dado com juros insuportáveis, além de desastres na petrobras e no setor elétrico, vítima este último da improvisação e do voluntarismo;, disse.

O deputado de Minas Gerais foi o primeiro a falar, em seguida, fala Mariz de Oliveira, advogado de defesa de Temer. É necessário que 342 dos 513 deputados federais registrem presença em plenário para que a votação tenha início. Se houver ao menos 342 votos a favor da denúncia o processo é devolvido ao STF, que se confirmar a abertura da ação penal o presidente é afastado. Se houver menos de 342 votos, o processo é arquivado e Michel Temer permanece no cargo.

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