Agência Estado
postado em 02/08/2017 16:35
A exoneração de dez ministros e a de secretários estaduais da Bahia e de Pernambuco para reassumirem seus mandatos na Câmara deve garantir ao presidente Michel Temer ao menos mais sete votos contra a denúncia nesta quarta-feira (2/8). Ao todo, treze deputados reassumiram seus mandatos hoje para participarem da votação, segundo informações da Secretaria-Geral da Mesa da Câmara.
Destas 13, dez foram de ministros que voltaram à Câmara. Dos suplentes desalojados, três pretendiam votar a favor da aceitação da denúncia, dois disseram estar indecisos e outros dois não quiseram responder sobre o voto, conforme o Placar do Estadão.
Era o caso, por exemplo, de Assis Melo (PCdoB-RS), que foi afastado após o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira (PTB-RS), reassumir o cargo. Melo iria votar pela aceitação da denúncia.
Também reassumiram os cargos os ministros Marx Beltrão (PMDB-AL), Bruno Araújo (PSDB-PE), Antonio Imbassahy (PSDB-BA), Leonardo Picciani (PMDB-RJ), Osmar Terra (PMDB-RS), Maurício Quintella Lessa (PR-AL), Sarney Filho (PV-MA) e Fernando Coelho FIlho (PSB-PE).
Além dos ministros, três secretários estaduais foram exonerados de seus cargos para reassumir o mandato na Câmara. Josias Gomes (PT-BA) e Fernando Torres (PSD-BA), da Bahia, porém, devem se abster na votação, o que, de qualquer forma ajuda Temer. Para que a Câmara autorize o Supremo Tribunal Federal a analisar a denúncia são necessários 342 votos favoráveis.
Já Sebastião Oliveira (PR-PE), que deixou o cargo no governo de Pernambuco para votar hoje, deve ser contra a denúncia. Ele, no entanto, substitui Guilherme COelho (PSDB-PE), que também havia se declarado contra a denúncia.