Politica

Ministro Gilmar Mendes acompanha eleição no Amazonas

A expectativa é de que 2,3 milhões de amazonenses compareçam diante das urnas neste domingo

Agência Estado
postado em 06/08/2017 12:21
A expectativa é de que 2,3 milhões de amazonenses compareçam diante das urnas neste domingo
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, está hoje em Manaus, de onde acompanhará todo o processo da eleição suplementar para governador e vice-governador daquele Estado. Mendes deverá conceder entrevista coletiva durante este domingo para dar seus pareceres a respeito do pleito. A expectativa é de que 2,3 milhões de amazonenses compareçam diante das urnas neste domingo.
No dia 26 de julho, o ministro Gilmar Mendes já esteve em Manaus e verificou os preparativos da eleição. A previsão do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) é de que a eleição custará algo em torno de R$ 32 milhões, incluindo o deslocamento de tropas das Forças Armadas para assegurar a ordem em diversos municípios do Amazonas.

A eleição direta no Amazonas foi determinada pelo TSE depois que o Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) cassou em 2016 os mandatos dos governador José Melo (PROS) e do vice-governador Henrique Oliveira (SD), acusados de compra de votos na eleição de 2014.

A ação de cassação foi proposta pela coligação adversária "Renovação e Experiência", que tinha como cabeça de chapa o senador Eduardo Braga (PMDB), que figura hoje entre os três candidatos mais bem avaliados no pleito de hoje.

Braga foi derrotado em 2014 pela chapa Melo e Oliveira no segundo turno. Depois de ser confirmada a cassação do governador e do vice, a coligação "Renovação e Experiência" pediu a posse imediata de Eduardo Braga como governador e de Rebecca Garcia como vice, mas por decisão do próprio TRE-AM, os dois cassados permaneceram no cargo.

A decisão do TRE-AM foi endossada em julgamento de recurso da chapa cassada pelo TSE com votos pela cassação dos ministros Luís Roberto Barroso, Edson Fachin, Herman Benjamin, Admar Gonzaga e Rosa Weber. Pela absolvição votaram o relator do caso, Napoleão Nunes Maia Filho e Luciana Lóssio. A maioria dos ministros entendeu que houve compra de votos por uma assessora de confiança do governador, Nair Blair, flagrada dentro do comitê de campanha com R$ 7.700, além de recibos e planilha que mostravam a destinação de dinheiro para eleitores.

Além de Eduardo Braga (PMDB), aparecem como bem posicionados nas pesquisas de opinião o ex-governador Amazonino Mendes (PDT-AM) e Rebecca Garcia (PP-AM), que no pleito de 2014 foi vice de Eduardo Braga.

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