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Temer: penso que ainda vamos conseguir aprovar reforma previdenciária

Presidente ainda listou outras três reformas já foram feitas no seu governo: Teto de Gastos, Reforma Trabalhista e a Reforma do Ensino Médio

Agência Estado
postado em 03/09/2017 00:28
Presidente ainda listou outras três reformas já foram feitas no seu governo: Teto de Gastos, Reforma Trabalhista e a Reforma do Ensino Médio
O presidente Michel Temer disse hoje que acredita que ainda conseguirá aprovar a Reforma da Previdência em seu governo. Em rápida entrevista ao Jornal da Band, Temer destacou o caráter reformista de sua gestão, comemorou os últimos dados da economia brasileira, que mostram crescimento, ainda que pequeno, do PIB, ressaltou a "relação sólida" do Brasil com a China e considerou que a reunião de cúpula do Brics "dará ótimos resultados".
"É impressionante como o Brasil cresceu nesse período", disse Temer referindo-se ao tempo de duração de sua gestão à frente da Presidência da República. "Foram mais de 720 mil empregos gerados, criados, nos últimos noventa dias. Portanto, o País vem crescendo", acrescentou, assinalando que a "modernização trabalhista", como ele chama as recentes mudanças na CLT, ocorreu "precisamente nesse período", e, segundo ele, com diálogo intenso de empregados e empregadores. Temer lembrou que, além da reforma trabalhista, foram aprovadas mais de "14, 15" medidas provisórias propostas pelo Poder Executivo nesse período "O Brasil não parou e nem vai parar", afirmou.

Perguntado sobre como está a articulação da base de apoio do governo no Congresso para a aprovação da Reforma da Previdência, Temer disse que isso "está sendo feito agora" e que os esforços para isso estão ocorrendo. "Eu penso que ainda nós vamos conseguir aprovar a reforma da previdenciária", disse, listando que outras três reformas já foram feitas no seu governo: Teto de Gastos, Reforma Trabalhista e a Reforma do Ensino Médio. Temer disse ainda que outra reforma em vista será a da "simplificação" tributária.


Denúncia

Na entrevista, o presidente admitiu que cogitou antecipar sua volta ao Brasil, mas, segundo ele, o motivo seria o interesse em acompanhar a conclusão da votação da meta fiscal, que está marcada para terça-feira (5/9), e não a preocupação com uma eventual apresentação de nova denúncia contra ele pela Procuradoria-Geral da República, como noticiou vários veículos da imprensa. Ele disse que "nada está decidido ainda" sobre uma antecipação do seu retorno.

Temer disse também que não se preocupa com nada que está ocorrendo no Brasil e, ao responder se teme uma nova denúncia, disse que não, até porque, de acordo com ele, "se vier (a denúncia) será de uma singeleza, para não dizer de uma inépcia tão grande, que não tenho preocupação". Temer explicou que essas questões serão tratadas pelo seu advogado e disse estar preocupado mesmo é "em levar o Brasil adiante". A expectativa em Brasília é que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresente uma nova denúncia contra Temer nos próximos dias, desta vez por obstrução da Justiça. A primeira denúncia acusou Temer de corrupção passiva, mas foi arquivada por decisão da Câmara.

China. Em visita oficial a China há três dias, Temer embarca na manhã deste domingo para Xiamen, onde será realizada a 9; cúpula do Brics, grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Também estarão presentes ao evento líderes de cinco países convidados pela China: México, Egito, Quênia, Tajiquistão e Tailândia.

Oficialmente, o retorno de Temer ao Brasil está mantido para o dia 5, com chegada ao País no dia 6, quarta-feira.

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