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Senadores do PMDB denunciados negam irregularidades e atacam Janot

Presidente nacional do partido, o senador Romero Jucá disse acreditar na seriedade do Supremo Tribunal Federal (STF) ao analisar as denúncias apresentadas pelo PGR

Os senadores do PMDB denunciados pela Procuradoria Geral da República nesta sexta-feira (8/9) negaram irregularidades. Por meio de nota, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) disse que a denúncia é uma tentativa de encobrir os "malfeitos" do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e abafar a polêmica envolvendo a delação dos executivos do grupo J.

O senador Romero Jucá (PMDB-RR) disse acreditar na seriedade do Supremo Tribunal Federal (STF) ao analisar as denúncias apresentadas pelo PGR. Já o senador Valdir Raupp (PMDB-RO) disse, em comunicado, que a acusação é injusta e que irá demonstrar sua inocência. Ele negou ter indicado dirigentes para diretorias da Petrobrás e Transpetro.

O advogado do senador Edison Lobão (PMDB-MA), Antônio Carlos de Almeida, disse que Janot demonstrou que "a questão dele" é contra políticos e partidos. A defesa de Sérgio Machado reitera que ele continua colaborando com a Justiça. O senador Jader Barbalho (PMDB-PA) disse que a denúncia é uma "cortina de fumaça" de Janot para "confundir a opinião pública, depois que ele beneficiou a J com imunidade processual". O ex-presidente Jose Sarney não se pronunciou.


Denúncia

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, denunciou ao STF a cúpula do PMDB no Senado pelo crime de organização criminosa.

Os peemedebistas são acusados de receber R$ 864 milhões em propina e provocar um prejuízo de R$ 5,5 bilhões aos cofres da Petrobras e de R$ 113 milhões aos da Transpetro.