[SAIBAMAIS]Ele não apontou os nomes dos "poderosos" que denunciou, mas se referia ao presidente Michel Temer (PMDB) e ao senador Aécio Neves (PSDB), a quem teria destinado valores em propinas.
Joesley foi preso domingo em outra frente de investigação, por suposta violação ao acordo de delação que firmou com a Procuradoria-Geral da República.
Inicialmente, o empresário tinha contra si mandado de prisão temporária, por cinco dias. Nesta quinta-feira (14/9), o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, converteu em preventiva o regime de prisão imposto ao delator, acolhendo pedido do procurador-geral da República Rodrigo Janot.
Na quarta-feira (13/9), o juiz João Batista Gonçalves ordenou a prisão preventiva de Joesley e de seu irmão Wesley, executivo do Grupo J, na Operação Acerto de Contas, desdobramento da Tendão de Aquiles, que investiga o uso de informações privilegiadas no mercado.
Na audiência de custódia, quando o juiz o informou sobre a ordem de prisão, Joesley disse que Janot praticou um "ato de covardia" "Depois de todas as informações que passamos."