Rodolfo Costa
postado em 18/09/2017 19:29
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco, entrou na mira da Comissão de Ética Pública do Planalto. Nesta segunda-feira (18/9), foram instaurados dois procedimentos contra o auxiliar do presidente Michel Temer.
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Um dos procedimentos apura se o ministro favoreceu empresas do grupo Odebrecht e do grupo Bertin, quando ocupava uma das vice-presidências da Caixa Econômica Federal. O outro tem o objetivo de verificar se ele beneficiou o filho, Pedro Moreira Franco, quando ocupava um cargo em uma das empresas da Odebrecht.
A intenção do comitê é analisar o "enquadramento eventual da conduta" do ministro e avaliar se ele cometeu ou não os atos de favorecimento às empresas. "Essas imprecações contidas se referem a aprovação de empréstimos do FI-FGTS", explicou o presidente da comissão, Mauro Menezes.
A denúncia de Janot, por sinal, foi desqualificada pela comissão. "Não traz elementos suficientes, no entendimento da comissão", disse Menezes. Ele, no entanto, garantiu que o comitê vai apurar se houve a "invasão" de interesse privado com prejuízo ao interesse público. "Se isso vier a ser comprovado, há uma infração ao código de conduta e a lei de conflito de interesse", garantiu.