Guilherme Mendes - Especial para o Correio
postado em 19/09/2017 12:58
Depois da confusão envolvendo a apreensão de queijos no festival de música Rock in Rio, o presidente em exercício da Câmara, Fábio Ramalho (PMDB-MG), prometeu acelerar a tramitação de uma legislação que facilite a comercialização de queijos artesanais. Em entrevista a jornalistas pouco antes de chegar ao plenário, o parlamentar rebateu com bom humor a o que chamou de "embate" envolvendo o produto. "Nunca ouvi falar, na minha vida, de alguém que morreu comendo queijo".
[SAIBAMAIS]Fábio Ramalho deve receber a presença de produtores de seis regiões queijeiras de Minas Gerais na presidência da casa, nesta quarta-feira, como "Uma maneira de mostrar que somos apaixonados por queijo". Segundo assessores, a proposta é acelerar a tramitação do PL 2404/2015, de autoria do deputado Zé Silva (SD-RS), que regulariza a produção de peças artesanais e que atualmente está nas comissões. "Assim como os indianos tem a vaca como sagrado, o mineiro tem o queijo como sagrado.Todo mineiro quis chorar na hora que viu aquilo", defendeu o congressista.
Na última sexta-feira, a Vigilância Sanitária municipal do Rio de Janeiro apreendeu cerca de 80 kg queijo e 80 kg linguiças, do stand que a chef Roberta Sudbrack montou dentro do parque olímpico da cidade, onde está sendo realizado o Rock in Rio. Segundo a agência que vistoriou o local, os alimentos sofreram sanções com base na legislação nacional, já que, por não possuírem o selo do Serviço de Inspeção Federal (SIF), não poderiam ser comercializados - o que gerou o embate, já que tais produtos artesanais não precisam possuir tal selo.