[SAIBAMAIS]"Nada melhor que seja alguém do PSDB, que vai convencer seus pares de que é importante votar contra a denúncia porque ela é inócua", disse Mansur. O vice-líder informou que a defesa de Temer deve ser entregue na próxima quarta-feira (4/10).
Mansur destacou o "profundo" saber jurídico do tucano. "Pela experiência do Bonifácio, a Casa vai estar muito bem servida", comentou.
Suplente, Bonifácio não votou na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na primeira denúncia, mas no plenário foi a favor do arquivamento do pedido da PGR. O deputado, que pertence ao grupo político ligado ao senador Aécio Neves (PSDB-MG), ficou entre os apelos do líder da bancada, Ricardo Tripoli (SP), para que nenhum tucano fosse indicado pelo presidente da CCJ, Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), e o convite do peemedebista.
Tripoli queria poupar a sigla de um novo desgaste na votação da segunda denúncia contra Temer. Na primeira denúncia, que foi enterrada em agosto, o relatório que livrou o presidente da República veio do deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG) e a bancada votou dividida. Nos corredores do Congresso, fala-se que a indicação de Bonifácio faz parte de uma operação casada para salvar o mandato de Aécio e sepultar a nova denúncia.