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Plenário do Senado decide afastamento de Aécio Neves; acompanhe ao vivo

O Legislativo julga a decisão do afastamento do senador determinada pela Primeira Turma do STF, na semana passada

Paulo de Tarso Lyra
postado em 03/10/2017 18:35
O Legislativo julga a decisão do afastamento do senador determinada pela Primeira Turma do STF, na semana passada
O Plenário do Senado Federal decide nesta terça-feira (3/10) sobre o afastamento do senador Aécio Neves (PSDB). A decisão havia sido tomada ainda na última terça-feira (26/10), por três votos a dois, pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal. Os ministros determinaram também que o político mineiro ficasse em recolhimento domiciliar noturno. Ele é acusado de corrupção passiva e obstrução de Justiça.

Para a defesa de Aécio, a imposição de medidas cautelares contra o tucano não é justificável. A defesa argumenta que o STF "nunca teve a oportunidade de analisar os fatos" que são imputados ao senador no âmbito da delação da J, destacando que ainda não foi recebida pela Corte a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o tucano.

Em maio, quando a delação da J veio à tona, Fachin determinou o afastamento de Aécio Neves das funções parlamentares ou de "de qualquer outra função pública". Também impôs à época duas medidas cautelares ao tucano: a proibição de contatar qualquer outro investigado ou réu no conjunto de fatos revelados na delação da J; e a proibição de se ausentar do País, devendo entregar seu passaporte.


Acompanhe a votação ao vivo:
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Mandado de segurança


Mais cedo, o ministro da Corte Edson Fachin indeferiu um mandado de segurança apresentado pela defesa do tucano mineiro subcitando que ele retomasse o mandato até a sessão do Supremo marcada para o próximo 11 de outubro, será decidido se cabe ao Legislativo a palavra final sobre os mandatos parlamentares.

"Em que pesem as razões apresentadas pelo impetrante, o ato impugnado na presente ação mandamental não é de órgão ou autoridade submetida à jurisdição do Tribunal, porquanto os órgãos fracionários desta Corte, nos limites de sua competência, atuam em nome do próprio Tribunal", escreveu o ministro em sua decisão.

"É, portanto, incabível o presente mandado de segurança. Registre-se que, em casos tais, a jurisprudência desta Corte tem reconhecido a competência monocrática do relator para decidir sobre a admissibilidade de recurso", concluiu o ministro.
Com informações da Agência Estado

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