postado em 22/11/2017 10:59
Em nota distribuída nesta quarta-feira (22/11) por sua assessoria de imprensa, o ex-governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho, atribui a sua prisão e a de sua mulher, a ex-governadora Rosinha Garotinho, a uma perseguição que, explica, vem sendo vitima desde que denunciou o esquema do ex-governador Sérgio Cabral na Assembleia Legislativa do Rio.
Com o título ;Querem Calar o Garotinho mais uma vez;, a nota destaca que quem assinou o pedido de prisão foi o juiz Glaucenir de Oliveira, ;o mesmo que decretou a primeira prisão de Garotinho no ano passado, logo após ele ter denunciado [o desembargador] Luiz Zveiter à Procuradoria Geral da República;.
Garotinho sustenta, ainda, que ;nem ele nem nenhum dos acusados cometeu crime; e, conforme disse ontem em um programa, foi alertado por um agente penitenciário a respeito de uma reunião entre Sergio Cabral e o deputado estadual Jorge Picciani, presidente da Assembléia Legislativa do Rio, durante a primeira prisão do parlamentar, semana passada, no presídio de Benfica. ;Na ocasião, o presidente da Alerj [Picciani] teria afirmado que iria dar um tiro na cara do Garotinho;, diz a nota.
Ela ressalta que a ordem de prisão dada pelo juiz Glaucenir é para que Garotinho vá com a esposa, Rosinha, para o presídio de Benfica, ;justamente onde estão os presos da Lava-Jato;. No comunicado distribuído à imprensa, a assessoria do ex-governador frisa que ;essa operação à qual Garotinho e Rosinha respondem não tem relação alguma com a Lava-Jato;.