Politica

PSDB não obrigará membros a votar a favor da reforma da previdência

Informação foi dada a pouco pelo ex-ministro da cidade Bruno Araujo, que saiu mais cedo da reunião da excecutiva do partido em Brasília

Paulo de Tarso Lyra
postado em 22/11/2017 13:01
Bruno Araujo saiu mais cedo da reunião da excecutiva do partido em Brasília
O PSDB não fechará questão na votação da reforma da previdência. A informação foi dada a pouco pelo ex-ministro da Cidade Bruno Araújo, que saiu mais cedo da reunião da executiva do partido em Brasília.

Segundo ele, a legenda indicará apoio às reformas, mas não obrigará deputados e senadores a votar desta ou daquela forma em relação as propostas. "Faremos uma defesa firme da necessidade de mudança na previdência", assegurou Bruno

O deputado Daniel Coelho (PSDB-PE), um dos porta das vozes dos cabeças pretas do partido, declarou que nem cabia o debate em torno de fechamento de questão. "Isso só poderia ser feito em uma reunião com a presença da maioria das bancada de deputados e senadores e da executiva do partido", afirmou Coelho
Após o encontro, o presidente interino do PSDB, Alberto Goldman leu uma nota do partido afirmando que o partido apoia o texto da reforma da previdência aprovado na comissão especial da Câmara e reconhece que o substitutivo do texto, que será analisado no plenário, representa um recuo em relação a proposta original. "Nós entendemos que essa é uma realidade política para a aprovação da matéria e, por isso, recomendamos que o partido vote favoravelmente ao texto", declarou

Ele confirmou as palavras de Bruno Araújo e Daniel Coelho de que não haveria a possibilidade, hoje, de a executiva nacional definir fechamento de questão em torno do tema.

Questionado sobre o fato de a maioria da bancada do PSDB na Câmara ser contrária ao texto da reforma da previdência Goldman irritou-se afirmando que nenhum deputado presente no encontro expressou essa posição.

Goldman negou que uma possível saída do PSDB do governo tenha sido debatida no encontro e disse que o ministro da secretaria de governo Antonio Imbassahy limitou-se a apresentar ao correcionado os pontos da reforma da previdência que deve ser apresentado pelo governo em um jantar com a base aliada essa noite.
Já o ministro de articulação politica, Antonio Imbassahy não quis comentar as especulações de que estaria saindo do governo, nem tão pouco da decisão do PSDB da Câmara de indicar Carlos Marun (MT) para o cargo. "Estou indo para o Palácio da Alvorada para participar do almoço de Temer com os governadores" limitou a responder.

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