Politica

Manifestantes bloqueiam acesso ao Ministério do Planejamento

Servidores bloquearam a entrada do Ministério do Planejamento para pedir uma reunião com o ministro da pasta, Dyogo Oliveira

Hellen Leite
postado em 27/11/2017 09:22
De acordo com a Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnicos-Administrativos (Fasubra), até as 9h, oito ônibus com servidores haviam chegado ao local

Servidores públicos bloqueiam os acessos ao Ministério do Planejamento, na área central de Brasília, na manhã desta segunda-feira (27/11) para pedir uma reunião com o ministro do Planejamento Dyogo Oliveira. De acordo com a Polícia Militar, havia cerca de 300 pessoas no local. A organização falava em 500. Segundo a PM, a manifestação segue pacífica e não há bloqueio de vias.

Segundo a diretora da Coordenação das Estaduais e Municipais, Angela Maria Targino Silva, os servidores conseguiram uma audiência com o ministro logo no início da manhã, mas ainda não há informações sobre o horário em que a reunião vai acontecer. ;Estamos defendendo os nossos direitos que eles estão arrancando. A reforma trabalhista atrapalhou não só o serviço público, mas é prejudicial a todos os trabalhadores;, defende. ;Estamos lutando por tudo o que a gente já tem, para que os servidores não percam nenhum direito que adquirimos com muita luta. Querem tirar o nosso plano de carreira e a qualificação e capacitação que a gente trabalhou por muitos anos para conseguir;, finaliza.


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[SAIBAMAIS]Os manifestantes são contrários à reforma da Previdência e reivindicam a defesa da carreira dos Técnicos Administrativos em Educação (TAE), pedem negociação salarial. revogação do Plano de Demissão Voluntária (PDV) e melhoria do ensino superior público. O grupo começou a ocupar a entrada do ministério as 4h da manhã. De acordo com a Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnicos-Administrativos (Fasubra), até as 9h, oito ônibus com servidores haviam chegado ao local.

Em greve nacional há 17 dias, cerca de 200 mil técnicos das instituições federais de ensino em todo o país reivindicam abertura de diálogo com o governo, após a quebra do Termo de Acordo assinado em 2015. Até momento, de 63 instituições de ensino superior, 38 aderiram à greve.


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