Politica

Conselho de ética investiga dez ministros de Temer

Uso de jato da FAB em viagens de sérvios com objetivos eleitoreiros é o principal motivo de investigação de nove integrantes do primeiro escalão. Presidente da EBC também será investigado em outro processo

Rosana Hessel
postado em 27/11/2017 17:07

Uso de jato da FAB em viagens de sérvios com objetivos eleitoreiros é o principal motivo de investigação de nove integrantes do primeiro escalão. Presidente da EBC também será investigado em outro processo

O Conselho de Ética Pública da Presidência da República (CEP) decidiu abrir três processos para investigar conduta ética de 11 autoridades após reunião nesta segunda-feira (27/11). Dez ministros em exercício estão na mira do organismo sendo que nove desses integrantes do primeiro escalão do presidente Michel Temer serão investigados por um único procedimento que vai averiguar indícios de irregularidades no uso de aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) para viagens de serviços com objetivos eleitorais em suas respectivas bases. São eles: Helder Barbalho (Integração Nacional), Gilberto Kassab (Comunicações), Leonardo Picciani (Esportes), Ricardo Barros (Saúde), Marcos Pereira (Mdic), Mendonça Filho (Educação), Osmar Terra (Desenvolvimento Social) e Sarney Filho (Meio Ambiente).

Após a penúltima reunião ordinária do Conselho, o presidente do CEP, Mauro Menezes, disse que os processos foram abertos por meio de denúncias e por reportagens divulgadas pela imprensa. O Conselho também abriu um processo ético contra a ministra de Direitos Humanos, Luislinda Dias de Valois Santos, que teria recebido diárias relativas a viagens em períodos em que ela não trabalhou. Outra autoridade que será investigada pelo CEP é o presidente da Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), Laerte Rimoli, devido à uma denúncia anônima de ;suspostas postagens de cunho racista; feita por Rimoli nas redes sociais.

;Os ofícios com as notificações estão sendo enviados às autoridades e todas terão 10 dias úteis para se defenderem das acusações no processo;, disse Menezes. Em caso de condenação, a principal penalidade é a exoneração do cargo.

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