Politica

Novos documentos: defesa de Lula tenta provar que tríplex é da OAS

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi condenado a 9 anos e seis meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá

Bernardo Bittar
postado em 16/01/2018 17:50
A defesa do ex-presidente se esforça para provar que o triplex do Guarujá é da OAS

Às vésperas do julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a defesa do petista apresentou ao Tribunal Regional Federal da 4; Região (TRF-4) novos documentos tentando provar que a empreiteira OAS é a proprietária do tríplex no Guarujá. Pelo crime, julgado em primeira instância pelo juiz Sérgio Moro, Lula foi condenado a 9 anos e seis meses de prisão. Advogados do ex-presidente afirmaram em nota que levaram aos autos de decisão que determina a penhora do apartamento 164-A do Condomínio Solaris, no Guarujá (SP) para satisfação de dívidas da OAS.

[SAIBAMAIS]Segundo o documento, ;foram anexadas à petição o termo de penhora e, ainda, matrícula atualizada do Cartório de Registro de Imóveis do Guarujá onde já consta certidão sobre a penhora realizada no citado apartamento tríplex, reforçando que a propriedade do imóvel não apenas pertence à OAS Empreendimentos ; e não ao ex-Presidente Lula ;, como também que ele responde por dívidas dessa empresa na Justiça;.



Esses novos documentos, complementa a defesa, ;confirmam: (i) que a OAS sempre foi e continua sendo a proprietária desse apartamento tríplex; (ii) que além de a OAS se comportar como proprietária, envolvendo o apartamento em operações financeiras com fundos da Caixa Econômica Federal, agora o apartamento também está respondendo pelas dívidas da mesma OAS por determinação judicial e, ainda, (iii) que tais fatos são incompatíveis com a sentença proferida em 12/07 pelo juízo da 13;. Vara Federal Criminal de Curitiba ao afirmar que a propriedade do imóvel teria sido ;atribuída; a Lula;.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação