A intervenção na segurança pública do Rio de Janeiro não deve ser interpretada como uma ação eleitoral. É o que prega o presidente Michel Temer. Em nota lida pelo porta-voz da Presidência da República, Alexandre Parola, o emedebista sustenta que as medidas adotadas pelo governo são pautadas por demandas fundamentais ao Brasil.
[SAIBAMAIS]O chefe do Executivo federal ressaltou, ainda, que as eleições nunca serão causas das medidas tomadas pelo governo federal. ;O presidente da República reitera que toda e qualquer decisão de governo é regida exclusivamente pelas reais necessidades de encontrar soluções para os problemas do povo brasileiro. A agenda eleitoral não é, nem nunca o será, causa das ações do presidente;, destacou, em nota.
A observação foi ressaltada, ainda, pela agenda reformista tocada durante a atual gestão. ;Assim, o comprovam as reformas propostas na Ponte para o Futuro e que têm sido implementadas desde o início da administração;, declarou Temer. ;O presidente da República não se influenciou por nenhum outro fator, a não ser atender a uma demanda da sociedade. É essa a única lógica que motivou a intervenção federal na área de segurança pública do Rio de Janeiro;, acrescentou.
O comunicado enfatizou, também, que assessores ou colaboradores que expressam ideias ou avaliações sobre o tema não falam, nem têm autorização para falar em nome de Temer. O presidente, no entanto, não declarou se descarta, ou não, a possibilidade de ser candidato.
A nota foi uma resposta direta à coluna do jornalista Bernardo Mello Franco, do jornal O Globo. Nesta quarta-feira (21/2), ele publicou a informação de que o presidente planeja fortalecer a própria imagem junto aos brasileiros por meio da intervenção federal, aspirando, assim, alavancar uma possível candidatura. As informações foram atribuídas pelo comunicador ao marqueteiro do emedebista, Elsinho Mouco.