Politica

Temer participa de Conselho Militar com comandantes das Forças Armadas

É a primeira vez que um Presidente da República participa da reunião, que ocorre mensalmente para debater projetos estratégicos ligados às Forças Armadas

Simone Kafruni, Rodolfo Costa
postado em 22/02/2018 12:09
Reunião do Conselho Militar de Defesa acontece nesta quinta-feira
O presidente Michel Temer está reunido na manhã desta quinta-feira (22/2) com o Conselho Militar de Defesa. É a primeira vez que um Presidente da República participa da reunião, que ocorre mensalmente para debater projetos estratégicos ligados às Forças Armadas. A intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro deve ser um dos temas abordados. O interventor, general Braga Netto, não participa do encontro.

Participam do Conselho o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Sérgio Etchegoyen, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, o secretário-geral do Ministério da Defesa, general Joaquim Silva e Luna, além dos comandantes do Exército, general Eduardo Villas Bôas, da Marinha, almirante Eduardo Leal Ferreira, e da Aeronáutica, tenente brigadeiro do ar Nivaldo Luiz Rossato.

A intervenção foi aprovada no Senado Federal na última terça-feira (20/2), mas algumas polêmicas ainda precisam ser solucionadas para evitar eventuais desgastes. Para Jungmann, é preciso separar o que é federal do que tem relação apenas com o Rio. ;Apesar de haver um general que está de um lado e de outro, a Garantia de Lei e de Ordem (GLO) é responsabilidade das Forças Armadas, portanto é federal. A intervenção federativa é civil e diz respeito ao estado do Rio de Janeiro;, disse ontem o auxiliar de Temer.

[SAIBAMAIS]As operações no Rio devem contar com cerca de R$ 1 bilhão de recursos. Além desse montante, a expectativa da Defesa é de que as ações possam contar com R$ 100 milhões do orçamento destinados para a GLO em 2018, uma vez que as medidas ocorrem desde o ano passado e já estavam programadas antes da assinatura do decreto de intervenção.

Os R$ 100 milhões, no entanto, são somente para atividade militar no Rio e em outros locais, adverte Jungmann. Ele destaca, ainda, que o dinheiro não foi aplicado. ;Estamos concluindo os R$ 47 milhões do ano passado;, afirmou.

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