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Marun mantém admiração por Meirelles, mas diz que ministro é substituível

A candidatura de Meirelles implica, necessariamente, a desincompatibilização de Meirelles do cargo atualmente ocupado, até 7 de abril

Rodolfo Costa
postado em 22/02/2018 20:28
A candidatura de Meirelles implica, necessariamente, a desincompatibilização de Meirelles do cargo atualmente ocupado, até 7 de abril
O governo federal ainda não tem um nome definido para substituir o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Mas não tem dúvidas de que ele é substituível. É o que avalia o ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República, Carlos Marun, embora tenha ressaltado as qualidades do chefe da equipe econômica.

A declaração foi dada após questionamentos sobre Meirelles declarar que a etapa como comandante da Fazenda está ;cumprida;. ;Óbvio que é (substituível). Todos são. Agora, ele é um ministro que realiza um grande trabalho. Eu, se fosse um presidente da República, realmente gostaria de continuar contando com um ministro deste gabarito no meu corpo de auxiliares;, afirmou Marun.

Filiado ao PSD, Meirelles se diz contemplado com a possibilidade de candidatura à Presidência da República. A candidatura do chefe da Fazenda depende, no entanto, do apoio do governo, que ainda não bateu o martelo sobre o candidato que disputará as eleições como sucessor do presidente Michel Temer.

A candidatura de Meirelles implica, necessariamente, a desincompatibilização de Meirelles do cargo atualmente ocupado, até 7 de abril. Caso ele realmente abandone o cargo, ele tem até esse prazo para tomar a decisão. Por hora, no entanto, o governo não estuda um indicado à sucessão na Fazenda, assegura Marun. ;Sabemos que é muito concreta a possibilidade de que o ministro dispute as eleições. Mas nem se começou a pensar outro nome;, garantiu.

O governo não vai decidir tão cedo o sucessor de Temer. Até porque não está descartada a possibilidade de ele mesmo ser candidato à eleição, segundo pessoas próximas do emedebista. Oficialmente, no entanto, essa não é a versão adotada no Palácio do Planalto. ;Hoje, o presidente não é candidato porque não quer ser. Como alguém que não quer ser vai construir candidatura?;, declarou Marun.

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