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Presidente da Fecomércio-RJ, Orlando Diniz é alvo da Lava-Jato no Rio

Orlando Diniz é suspeito de desviar recursos e usar esquemas da organização criminosa do ex-governador Sérgio Cabral para lavar dinheiro

, cumpriu mandados de busca e apreensão e de prisão contra envolvidos num esquema de fraude em contratos para a concessão de rodovias no Paraná. Entre os suspeitos da Operação Integração está Carlos Felisberto Nasser, assessor da Secretaria da Casa Civil do governo paranaense e tido como homem próximo do governador do estado, Beto Richa (PSDB). Os integrantes do esquema aumentavam o preço cobrado em pedágios para desviar parte dos recursos.

Foram cumpridos 50 mandados de busca e apreensão e ao menos 6 de prisão nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina. Segundo a PF, as irregularidades ocorreram na concessão de rodovias no chamado Anel de Integração no Paraná. As ações foram autorizadas pelo juiz Sérgio Moro, da 13; Vara Federal de Curitiba. A investigação apontou que agentes públicos do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR) receberam propina para participar do esquema. O dinheiro era operado por Adir Assad e Rodrigo Tecla Duran, que já eram investigados por envolvimento em atos de corrupção.

Leia a íntegra da nota da Fecomércio-RJ:

Nota à Imprensa

As acusações que recaem sobre Orlando Diniz são infundadas. Ele vai esclarecer todos os pontos levantados pela PF e pelo MPF e o devido processo legal deve provar sua inocência.

O comando nacional da Confederação Nacional do Comércio (CNC), dirigida desde 1980 pela mesma pessoa, tem interferindo indevidamente na entidade do Rio de Janeiro com a finalidade de se manter no poder.

As inverdades levantadas contra o grupo legitimamente eleito para dirigir a Fecomércio e o Sesc têm resultado na destruição de projetos importantes para a sociedade fluminense (como o investimento no esporte), no enfraquecimento do comércio no Estado e na desprofissionalização da Fecomércio, hoje controlada por interventores indicados politicamente.

Orlando Diniz sempre colaborou com as investigações e esteve à disposição para esclarecimentos junto às autoridades.