Politica

Jungmann abre mão da reeleição e concentra esforços em novo ministério

Ex-ministro da Defesa, ele declarou que aceitou a missão para iniciar um trabalho que possa garantir mais segurança à população brasileira

Rodolfo Costa
postado em 27/02/2018 12:32
Para Jungmann, a sociedade está vulnerável e encurralada
O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, abdicou da reeleição para deputado federal. Em discurso de posse nesta terça-feira (27/2), o auxiliar do presidente Michel Temer afirmou que abre mão da carreira política para se dedicar ao novo cargo. Ex-ministro da Defesa, ele declarou que aceitou a missão para iniciar um trabalho que possa garantir mais segurança à população brasileira.
Para Jungmann, a sociedade está vulnerável e encurralada. ;Uma população em defesa é presa fácil da demagogia, do autoritarismo, do desrespeito. E minha geração não pode abrir mão daquilo que conquistamos;, disse. O ministro avalia que a insegurança ameaça todos e que, por isso, não abrirá mão de se dedicar de ;corpo e alma; à nova atribuição.

[SAIBAMAIS];Iniciei minha vida na resistência democrática, e gostaria de terminá-la no ministério (da Segurança Pública). Fiz uma trajetória no confronto para a conciliação, na busca e entendimento. Ao aceitar o cargo, abro mão de uma das coisas mais caras da minha vida: minha carreira política. Encerro minha carreira política para me dedicar integralmente a essa tarefa;, afirmou Jungmann.

Ao tomar posse, Jungmann destacou que o governo federal precisa ampliar as responsabilidades e coordenar com os governos estaduais os mecanismos necessários para reforçar a segurança no país. ;Coordenar e integrar dentro de uma política efetiva de segurança pública;, destacou.
O auxiliar garantiu que se pautará pelos esforços de combater duramente o crime organizado sem jamais desconsiderar a lei e os direitos humanos. ;Existem aqueles que propõem a combater o crime através da barbárie e do afastamento das considerações da lei. O Estado e a sociedade não pode se equiparar ao crime organizado, sob pena de a ele se igualar. Temos que combater dentro da lei e dentro do respeito dos direitos humanos e das pessoas. E disso não abrimos mão;, disse.

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