Politica

Meirelles afirma que não planeja hipótese de ser vice de Alckmin

Perguntado se poderia ser vice do presidente Temer, ele alegou que é preciso aguardar porque ambos precisam tomar uma decisão sobre a candidatura

Hamilton Ferrari
postado em 15/03/2018 11:02
Meirelles não quer ser o vice de Alckmin
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que não planeja a hipótese de ser vice-presidente em uma possível aliança na chapa que seria liderada pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). Caso o presidente Michel Temer seja candidato à reeleição, ele disse que será preciso ;sentar e tomar uma decisão;. As declarações foram dadas na manhã desta quinta-feira (15/03) em entrevista à Rádio Bandeirantes.

;Se ele (Temer) por ventura anunciar que será candidato teremos que sentar e tomar uma decisão;, afirmou Meirelles. Ele voltou a ressaltar que está analisando a candidatura e vai tomar a decisão até dia 7 de abril, que é o prazo para a descompatibilização do governo. Caso não seja candidato, ele continuará no ministério, segundo ele.

Perguntado se poderia ser vice do presidente Temer, ele alegou que é preciso ;aguardar; porque ambos precisam tomar uma decisão sobre a candidatura e, quando for definida, vão decidir a ;melhor composição e a melhor solução;.

Meirelles contou que conversa frequentemente com o emedebista sobre candidatura e acredita que Temer tomará uma decisão antes do prazo final, que é em agosto. ;Tenho certeza que tomará uma decisão antes disso;, apontou.

O ministro voltou a falar do cenário eleitoral sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Meirelles afirmou que a Justiça é soberana e precisa tomar uma decisão. ;Do ponto de vista político, não há dúvida que ele é um candidato que tem um apoio relevante. Agora, evidentemente, que, se não puder, o partido terá uma dificuldade eleitoral maior. É natural;, pontuou.

Economia

Meirelles voltou a ressaltar que a economia vem melhorando e que o país vai criar 2,5 milhões de empregos em 2018. Ele defendeu que o país saiu da maior recessão da história, que decorreu de políticas econômicas equivocadas. O ministro ressaltou a inflação e os juros, que estão em patamares baixos e a atuação do Banco Central.

Morte da vereadora

Meirelles também classificou como inaceitável a morte da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco, do PSOL. Ele disse que o ato reforça a necessidade de intervenção federal na segurança pública do estado e que é preciso coibir e punir os praticantes do crime. Ele também se mostrou preocupado com o assassinato: ;misturar a violência de roubo com violência política; Isso não caminhou bem em outros países;.

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