Politica

Temer diz que assassinato de Marielle é 'inaceitável' e 'inadmissível'

No Twitter, o presidente definiu o crime como "um verdadeiro atentado ao Estado de direito e à democracia"

Alessandra Azevedo
postado em 15/03/2018 12:16
Temer lamenta a morte da vereadora Marielle Franco
O assassinato da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes é "inaceitável, inadmissível, como todos os demais assassinatos que ocorreram no Rio de Janeiro", declarou o presidente Michel Temer, na manhã desta quinta-feira (15/3).

Em vídeo publicado no Twitter, o presidente definiu o crime como "um verdadeiro atentado ao Estado de direito e à democracia" e disse se "solidarizar com a família de Marielle e do Anderson Gomes" e com "todos aqueles que foram vítimas de violência no Rio de Janeiro". "Essas quadrilhas não matarão o nosso futuro", declarou.

O presidente destacou que o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, viajará hoje para o estado para acompanhar pessoalmente as investigações sobre a morte da vereadora e do motorista. "Queremos solucionar no menor prazo possível", garantiu Temer.
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Marielle e Anderson foram mortos a tiros na noite de quarta-feira (14/3), na região central do Rio, quando voltavam do evento Mulheres negras movendo estruturas, mediado pela vereadora e com a participação de outras militantes do movimento negro.

Intervenção

O presidente citou o assassinato de Marielle como exemplo para justificar a intervenção no Rio. "Por isso decretamos a intervenção, para acabar com o banditismo desenfreado que se instalou naquela cidade por força das organizações criminosas", disse. "Estamos ali no Rio de Janeiro para restabelecer a paz, para restabelecer a tranquilidade. Não destruirão o nosso futuro. Nós destruiremos o banditismo antes", declarou.

Temer se manifestou após reunião com os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil), Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência), Sérgio Etchegoyen (Gabinete de Segurança Institucional) e o secretário executivo do ministério extraordinário da Segurança Pública, general Carlos Alberto dos Santos Cruz, no Palácio do Planalto.

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