Bruno Santa Rita* , Letícia Cotta*
postado em 15/03/2018 15:50
Jornais internacionais destacam, nesta quinta-feira (15/3), a morte da vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco (PSOL), e de seu motorista, Anderson Pedro Gomes, na noite da última quarta-feira (14/3), na capital carioca. Dois suspeitos ainda não identificados dispararam tiros contra o carro da vereadora na rua Joaquim Palhares, no Bairro do Estácio, na região central. Além dos dois, também era passageira do veículo uma das assessoras de Marielle. A polícia investiga uma possível execução.
Uma reportagem publicada pelo The New York Times afirma que a vereadora era um alvo premeditado. O jornal ainda relembra que há mais de um mês foi instaurada a intervenção federal no Rio de Janeiro.
O jornal inglês The Guardian também se manifestou sobre o ocorrido, na tarde de hoje. Sob o título de "Protests planned across Brazil after Rio councillor shot dead" (Protestos planejados no Brasil após vereadora do Rio ser morta a tiros - tradução livre em português), o veículo discorre sobre Marielle ser conhecida por críticas às táticas da polícia. Eles também abordam o fato de a vereadora ter se tornado uma voz política de pessoas injustiçadas nas favelas do Rio, "onde a pobreza, a brutalidade policial e tiroteios com traficantes são uma rotina."
O Le Monde Diplomatique Brasil destaca a morte da vereadora com o título "Marielle Franco, o novo sempre vem", logo na home do site. A nota explica como Marielle ajudou o veículo francês anteriormente. "Marielle Franco ajudou o Le Monde Diplomatique Brasil no momento em que mais precisamos. Em dezembro de 2017, gravou depoimento em apoio à nossa campanha de financiamento coletivo", relembram. Eles também destacam que a vereadora fez parte a cobertura sobre a revolução feminista. No texto publicado pela revista, ela dizia: "Nós aprendemos umas com as outras, estamos buscando formas de fazer política que não sejam mera reprodução do que sempre foi feito."
O jornal inglês The Guardian também se manifestou sobre o ocorrido, na tarde de hoje. Sob o título de "Protests planned across Brazil after Rio councillor shot dead" (Protestos planejados no Brasil após vereadora do Rio ser morta a tiros - tradução livre em português), o veículo discorre sobre Marielle ser conhecida por críticas às táticas da polícia. Eles também abordam o fato de a vereadora ter se tornado uma voz política de pessoas injustiçadas nas favelas do Rio, "onde a pobreza, a brutalidade policial e tiroteios com traficantes são uma rotina."
O Le Monde Diplomatique Brasil destaca a morte da vereadora com o título "Marielle Franco, o novo sempre vem", logo na home do site. A nota explica como Marielle ajudou o veículo francês anteriormente. "Marielle Franco ajudou o Le Monde Diplomatique Brasil no momento em que mais precisamos. Em dezembro de 2017, gravou depoimento em apoio à nossa campanha de financiamento coletivo", relembram. Eles também destacam que a vereadora fez parte a cobertura sobre a revolução feminista. No texto publicado pela revista, ela dizia: "Nós aprendemos umas com as outras, estamos buscando formas de fazer política que não sejam mera reprodução do que sempre foi feito."
Na capa da edição brasileira do diário espanhol El País, a morte de marielle se relaciona a diversas reportagens que demonstram o abalo em que está o Brasil. Uma das postagens destaca que a morte ocorre logo após um evento com outras ativistas negras.
*Estagiários sob supervisão de Ana Letícia Leão.