Politica

Grupo pró-Lula faz ato na rodoviária e convoca para novo protesto na quarta

A concentração ocorrerá a partir das 12h, em frente ao Teatro Nacional e, às 13h, o grupo deve caminhar até o Congresso Nacional, onde permanecerá até o fim do julgamento

Ingrid Soares
postado em 03/04/2018 20:40
A concentração ocorrerá a partir das 12h, em frente ao Teatro Nacional e, às 13h, o grupo deve caminhar até o Congresso Nacional, onde permanecerá até o fim do julgamento
Manifestantes pró-Lula se reuniram na Rodoviária do Plano Piloto, por volta das 17h desta terça-feira (3/4), em um ato a favir do habeas corpus preventivo do ex-presidente. A aula pública, a vigília, o protesto e a panfletagem foram cancelados por causa do temporal que atingiu o Distrito Federal no início da noite.

Membros da Central Única dos Trabalhadores (CUT), da Frente Brasil Popular, do PT-DF e do Mulheres com o Lula pela Democracia entregaram panfletos na parte central da rodoviária para quem passava pelo local. Os apoiadores do petista usavam faixas, blusas e cartazes a favor do ex-presidente. "Lula livre", gritavam. "Esse é um julgamento político. Eles estão passando por cima da Constituição. O caso tem que passar até a última instância", disse Sônia Reges, 62 anos, aposentada.

Otimista, o vice-presidente do PT-DF, José Luiz da Silva, acredita que o resultado do julgamento será positivo para o ex-presidente. Ele afirmou que, se esse for o caso, o país tem mais a ganhar do que perder. "A liberdade dele significaria o fim das dificuldades no país e o retorno dos direitos trabalhistas a todos os brasileiros".

Um grande protesto está marcado para quarta-feira (4/4), antes do início da sessão do Supremo Tribunal Federal (STF). A concentração ocorrerá a partir das 12h, em frente ao Teatro Nacional, e, às 13h, o grupo deve caminhar até o Congresso Nacional, onde permanecerá até o fim do julgamento.
A Corte vai julgar, às 14h, o pedido da defesa de Lula para que ele não seja preso após ser condenado no Tribunal Regional Federal da 4; Região (TRF-4) no caso do triplex em Guarujá.

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