<div><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2018/04/13/673442/20180413133517107058i.jpg" alt="Cármen Lúcia está ocupando interinamente a presidência da República" /></div><div> </div><div><div style="text-align: justify">A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, <a href="#h2href:eyJ0aXR1bG8iOiJBcHA6OkNvbSB2aWFnZW0gZGUgVGVtZXIsIEPhcm1lbiBM%2bmNpYSBhc3N1bWUgYSBQcmVzaWTqbmNpYSBkYSBSZXD6YmxpY2EiLCJsaW5rIjoiIiwicGFnaW5hIjoiIiwiaWRfc2l0ZSI6IjYzIiwibW9kdWxvIjp7InNjaGVtYSI6Im5vdGljaWFfMTI3OTgzMjQyMzYxIiwiaWRfcGsiOiI2NzMzNzQiLCJpY29uIjoiIiwiaWRfc2l0ZSI6IjYzIiwiaWRfdHJlZWFwcCI6IjE0IiwidGl0dWxvIjoiQ29tJTIwdmlhZ2VtJTIwZGUlMjBUZW1lciUyQyUyMEMlRTFybWVuJTIwTCVGQWNpYSUyMGFzc3VtZSUyMGElMjBQcmVzaWQlRUFuY2lhJTIwZGElMjBSZXAlRkFibGljYSIsImlkX3NpdGVfb3JpZ2VtIjoiNjMiLCJpZF90cmVlX29yaWdlbSI6IjE0In0sInJzcyI6eyJzY2hlbWEiOiIiLCJpZF9zaXRlIjoiNjMifSwib3Bjb2VzIjp7ImFicmlyIjoiX3NlbGYiLCJsYXJndXJhIjoiIiwiYWx0dXJhIjoiIiwiY2VudGVyIjoiIiwic2Nyb2xsIjoiIiwibm9mb2xsb3ciOiIiLCJvcmlnZW0iOiIifSwiZGluYW1pY28iOiIifQ==">que ocupa interinamente a presidência da República</a>, incluiu a ação que trata do foro privilegiado na pauta da Corte em 2 de maio. O item foi adicionado à pauta no começo da tarde desta sexta-feira (13/4). O julgamento já teve início duas vezes, mas foi adiado por pedidos de vista dos ministros.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">De acordo com a assessoria do STF, esse será o primeiro item da pauta na sessão, que cai numa quarta-feira. A intenção é restringir o foro privilegiado dos políticos. Com base nesse benefício legal, ministros de Estado, deputados, senadores e o presidente dos Três Poderes têm direito a ser julgado pelo Supremo, e não pelas instâncias inferiores. </div><h3 style="text-align: justify"> <br />Crimes comuns ficam de fora </h3><div style="text-align: justify">O foro se estende ainda para governadores, prefeitos, juízes, desembargadores, integrantes do Ministério Público e outros cargos, atingindo 55 mil pessoas em todo o país. Pelo texto apresentado ao Supremo pelo ministro Luís Roberto Barroso, somente os crimes cometidos por políticos no exercício do mandato e relacionados à atividade parlamentar seriam julgados diretamente pelo STF.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Os crimes comuns, como roubo, violência doméstica e homicídio, ou que ocorreram antes de o parlamentar ser eleito, seriam julgados pela Justiça comum. Tramita no Congresso Nacional um projeto de lei que exclui o foro para todas as autoridades e mantém apenas para os presidentes dos Três Poderes. </div></div>