Politica

Temer: investigação sobre morte de Marielle avança com "método e critério"

Em cerimônia de formatura de diplomatas do Instituto Rio Branco, emedebista parabenizou a turma pela escolha de Marielle como patrona e disse ser inaceitável a morte da vereadora

Rodolfo Costa
postado em 20/04/2018 13:33
emedebista parabenizou a turma pela escolha de Marielle como patrona e disse ser inaceitável a morte da vereadora
As investigações sobre a morte da vereadora Marielle Franco seguem a todo vapor. É o que garantiu nesta sexta-feira (20/4) o presidente Michel Temer, em cerimônia de formatura de diplomatas do Instituto Rio Branco, realizada no Itamaraty. ;Avançam com método e critério;, afirmou. A falecida parlamentar foi escolhida como patrona dos formandos.

As forças de inteligência ainda investigam a morte de Marielle. Ela foi executada em 14 de março, e, até hoje, ninguém foi punido. Mas o governo federal, sob o comando do interventor no Rio de Janeiro, general Braga Netto, está atuando para esclarecer o homicídio e punir os responsáveis, afirmou Temer. ;As autoridades competentes trabalham para que os responsáveis sejam identificados e levados à Justiça;, declarou.

O emedebista parabenizou a turma pela escolha de Marielle como patrona e disse ser inaceitável a morte da vereadora. ;Chocou não somente o país, mas o mundo. Marielle teve sua trajetória política brutalmente e covardemente interrompida;, disse. Endossando palavras do ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, Temer ponderou que os ;assassinos não conseguiram e nem conseguirão matar o que ela representa;. ;Era mulher batalhadora, pois batalhava por aquilo que acreditava ser melhor para o brasileiro e para o próprio Brasil.;

Não é a primeira vez o governo se manifesta sobre Marielle nas últimas semanas. Na quarta-feira da semana passada (11/4), o ministro interino da Defesa, Joaquim Silva e Luna, já havia dito que as investigações estão avançando. Ele ressaltou, no entanto, que os detalhes são mantidos em sigilo, inclusive nomes de suspeitos. ;É importante que nomes fiquem restritos ao grupo que está investigando. Identificar criminoso, a intenção e quem está por trás disso. Há um processo. [A investigação] está avançando, mas essas informações estão todas restritas à polícia que está fazendo a investigação;, justificou.

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