Politica

Brasil e Suriname assinam acordos comerciais e na área de segurança pública

A expectativa é criar uma atuação mais coordenada para combater o crime transnacional, bem como reforçar a segurança nas fronteiras

Rodolfo Costa
postado em 02/05/2018 14:07
O presidente Michel Temer e o presidente do Suriname, Desiré Bouterse, assinaram nesta quarta-feira (2/5) acordos bilaterais comerciais e na área de segurança
O presidente Michel Temer e o presidente do Suriname, Desiré Bouterse, assinaram nesta quarta-feira (2/5) acordos bilaterais comerciais e na área de segurança. Entre os atos está a previsão de cooperação policial entre ambos países. A expectativa é criar uma atuação mais coordenada para combater o crime transnacional, bem como reforçar a segurança nas fronteiras. Outros tratos diz em respeito à promoção de iniciativas governamentais que contribuam para o aumento de investimentos entre as duas nações.
A tratativa entre ambos países prevê, também, a implementação do projeto "Introdução da produção sustentável do açaí no interior do Suriname". O objetivo é fortalecer a capacidade de técnicos do país vizinho e treinar agricultores no cultivo da fruta, em pequena escala. O acordo estabelece que a Agência Brasileira de Cooperação do Ministério das Relações Exteriores (ABC-MRE) será a instituição responsável pela coordenação, acompanhamento e avaliação das atividades.

O acordo é estratégico. Somado aos outros atos, é uma porta comercial que o Brasil abre para ter a oportunidade de ampliar a oferta da fruta no Brasil, mediante a importação do açaí de agricultores do Suriname. Os atos foram comemorados por Temer, que enalteceu o aumento do comércio bilateral entre os dois países em 2017. ;Essa relação comercial aumentou praticamente 30%;, afirmou.

Na área da segurança pública, o acordo prevê que ambos países se comprometem, "sem prejuízo de outras formas de cooperação no âmbito das atribuições das partes", a promover a capacitação e treinamento de policiais, a realizar o intercâmbio de especialistas para a realização de seminários, congressos e outros eventos sobre temas ligados à segurança.

O intercâmbio também estabelece trocas de experiências e boas práticas sobre questões de interesse dos países, de tecnologias e equipamentos especializados, além da troca de informações, em conformidade com a legislação nacional e internacional, bem como colaboração em programas de investigação e suporte técnico e científico.

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