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Acusados de tentativa de homicídio em frente ao Instituto Lula se entregam

Maninho do PT e Leandro tiveram a prisão preventiva decretada na sexta-feira (11/5) pela 1ª Vara do Júri do Foro Central Criminal. Eles estavam foragidos

Agência Estado
postado em 16/05/2018 14:37
Ex-vereador de Diadema (SP) Manoel Eduardo Marinho, o
O ex-vereador de Diadema (SP) Manoel Eduardo Marinho, o "Maninho do PT", e seu filho Leandro Eduardo Marinho, acusados de tentativa de homicídio do empresário Carlos Alberto Bettoni, na noite de 5 de abril, em frente o Instituto Lula, na zona sul da capital paulista, se apresentaram ao Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoas (DHPP) pouco antes do meio-dia desta quarta-feira (16/5).

"Maninho do PT" e Leandro tiveram a na sexta-feira (11/5) pela 1; Vara do Júri do Foro Central Criminal. Eles estavam foragidos.

Na noite de 5 de abril, Bettoni logo depois de o juiz federal Sérgio Moro ter decretado a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na Operação Lava-Jato. O empresário bateu a cabeça na lateral de um caminhão e foi hospitalizado. Com traumatismo craniano, Bettoni ficou internado por vários dias.
Bettoni foi agredido pelos petistas logo depois de o juiz federal Sérgio Moro ter decretado a prisão do ex-presidente

Na segunda-feira (14/5), o desembargador César Augusto Andrade de Castro, da 3; Câmara de Direito Criminal, negou liminar em pedido de habeas corpus do ex-vereador de Diadema e de seu filho contra o decreto de prisão.

Defesas

A advogada Patrícia Cavalcanti, que defende "Maninho do PT" e Leandro, se manifestou sobre a prisão de seus clientes. "A defesa continua mantendo posicionamento contra essa ordem de prisão, baseada em um fato que não condiz com o que realmente aconteceu", disse.

[SAIBAMAIS]"Não houve tentativa de homicídio. Foi lesão corporal. "Não cabe esse tipo de prisão porque eles (;Maninho do PT; e Leandro) não cometeram nenhum crime hediondo."

"Eles não oferecem nenhum risco à sociedade e, muito menos, à segurança pública. Eles não são criminosos, não têm antecedentes criminais, têm residência fixa, são chefes de família, têm filhos."

"Em liberdade, eles não representam nenhum tipo de risco à ordem pública, enfatizou a advogada. "Vamos entrar com os recursos cabíveis para rever essa situação", finalizou.

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