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Bolsonaro: Se dependesse de mim, senador Magno Malta seria meu vice

O parlamentar afirmou, porém, que um acordo passaria por alianças estaduais porque delegou aos dirigentes regionais do PSL as decisões sobre alianças

Agência Estado
postado em 16/05/2018 17:38
O pré-candidato do PSL a presidente da República, deputado Jair Bolsonaro (RJ), disse nesta quarta-feira (16/5), num aceno ao PR, que, se dependesse dele, seu vice seria o senador Magno Malta (ES), um dos principais da bancada evangélica no Congresso

"Me interessa o Magno Malta. Vamos supor que o PR queira me ofertar o Magno Malta. Se dependesse de mim, seria (pré-candidato a vice-presidente) a partir de hoje", afirmou Bolsonaro ao visitar a feira AgroBrasília, na zona rural da capital federal. "Acho que outro partido dificilmente vai querer compor comigo."

O parlamentar afirmou, porém, que um acordo passaria por alianças estaduais porque delegou aos dirigentes regionais do PSL as decisões sobre alianças.

Bolsonaro criticou a formação de um bloco de centro que apoia o governo Michel Temer, hoje integrado por DEM, PP, Solidariedade e PRB. O parlamentar disse que tais legendas, incluindo o MDB, querem continuar mandando no Brasil "mantendo governos fracos na rédea curta".

"Estão se unindo para levar um tiro só. Não querem conversar comigo porque não vou negociar escondidinho no mato com eles. Comigo tem que ser aberto", disse.

Ele afirmou não se preocupar com o desempenho em pesquisas de outros pré-candidatos como Ciro Gomes (PDT) e Geraldo Alckmin (PSDB), que também visita a feira hoje: "Quem entrar em campo a gente traça".

O deputado disse que não terá dificuldades de governar, se eleito, por falta de apoio político, porque articula uma base atualmente com 50 deputados.

Bolsonaro disse que nenhum pré-candidato domina o setor do agronegócio e que tem apoio porque representa autoridade e transmite hierarquia e disciplina. "Estamos vivendo uma crise de autoridade no Brasil e ser capitão do Exército ajuda", disse.

Bolsonaro disse que sua proposta para o setor é "não atrapalhar" e que as reclamações que recebe são pela proteção da propriedade privada, as invasões no campo e a tramitação do Funrural no Congresso.

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