Politica

Ex-assessor do PP, João Cláudio Genu se entrega à PF em Brasília

Genu foi condenado a nove anos e quatro meses de prisão por corrupção, no âmbito da Operação Lava-Jato

Correio Braziliense
Correio Braziliense
postado em 21/05/2018 22:32
O ex-assessor do Partido Progressista (PP) João Cláudio Genu se entregou à Polícia Federal em Brasília nesta segunda-feira (21/5) para começar a cumprir os nove anos e quatro meses de prisão a que foi condenado por corrupção, no âmbito da Operação Lava-Jato. De acordo com informações da TV Globo, o ex-assessor foi levado para o Complexo Penitenciário da Papuda.

[SAIBAMAIS]Condenado pelo juiz Sérgio Moro em dezembro de 2016 a oito anos e oito meses de cadeia, Genu teve a pena aumentada pelo Tribunal Regional Federal da 4; Região (TRF-4). O ex-assessor chegou a ser preso após a condenação, mas acabou solto em abril do ano passado por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

Genu, que também foi assessor do deputado federal José Mohamad Janene (morto em 2010), é acusado de participar de um esquema de corrupção em contratos da Petrobras. As investigações apontam que ele era beneficiário de parte da propina que era dirigida à Diretoria de Abastecimento da estatal. Ele também seria o responsável por repassar um percentual das verbas ao partido.

Ainda de acordo com as investigações da Lava-Jato, Genu teria sido o mentor do esquema de propina instalado na Petrobras entre 2004 e 2014, período em que o engenheiro Paulo Roberto Costa comandava a Diretoria de Abastecimento. À época em que Janene era vivo, seu então assessor ficava com 5% da propina. Após a morte do deputado, esse percentual subiu para 30% e era dividido com o doleiro Alberto Youssef.

A Operação identificou repasses de cerca de R$ 6,3 milhões ao ex-assessor do PP (entre reais, dólares e euros). Além da pena de prisão, Genu também foi condenado a ressarcir a Petrobras em R$ 3,12 milhões.
Com informações da Agência Estado

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação