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General diz que não há risco de militares cometerem erros

O general disse ainda que a Força Nacional não está atuando diretamente em operações nas rodovias porque tem um efetivo pequeno

postado em 27/05/2018 12:37
O general disse ainda que a Força Nacional não está atuando diretamente em operações nas rodovias porque tem um efetivo pequeno
O secretário nacional de Segurança Pública, Carlos Alberto dos Santos Cruz, disse hoje (27) que as Forças Armadas estão preparadas para atuar na desobstrução de rodovias e que não há chance de os militares cometerem erros. ;Nosso pessoal é muito bem preparado, o prestígio que o Exército e as Forças Armadas têm são construídos pelo bom-senso, pela habilidade. Não existe o mínimo risco de se cometer qualquer erro, qualquer coisa fora de lei;, disse.

General da reserva do Exército, Cruz conversou com a imprensa ao chegar, nesta manhã, no Palácio do Planalto para participar da reunião do gabinete de crise que monitora a paralisação dos caminhoneiros. A manifestação entra hoje (27) no sétimo dia e tem causado desabastecimento de combustíveis e alimentos em vários locais do país.

O general disse ainda que a Força Nacional não está atuando diretamente em operações nas rodovias porque tem um efetivo pequeno. ;A Força Nacional está distribuída [em outras operações], não temos efetivo em reserva;, disse. ;É um contingente pequeno, não é um contingente que possa influir decisivamente em qualquer ação;.

Hoje, a Força Nacional está com 1,2 mil homens, atuando em 16 operações em 11 estados, como no combate ao roubo de cargas no Rio de Janeiro e no apoio a equipes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Fundação Nacional do Índio (Funai) no Pará e da Polícia Federal na fonteira com o Paraguai. Um pequeno efetivo foi enviado para Minas Gerais para auxiliar especificamente nessa operação nas rodovias e, se houver necessidade, outros poderão ser deslocados para outros locais.

[SAIBAMAIS]Sobre as reivindicações dos caminhoneiros autônomos, Cruz disse que são interesses naturais de categorias que estão pressionadas pela sua necessidade. ;Espero que se chegue a uma conclusão, são coisas que precisamos regularizar para o bem-estar de todo mundo. Não é uma questão de ver o certo ou errado, mas de regularizar;, disse.

A reunião do gabinete de crise teve início antes das 10h. O presidente Michel Temer chegou há pouco no Palácio do Planalto para participar das discussões.

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