Politica

Temer, Maia e Eunício pedem que caminhoneiros retomem o trabalho

O documento ainda expressa o desejo de ambos em evitar o uso da greve para fins políticos

Rodolfo Costa
postado em 29/05/2018 17:11
O documento ainda expressa o desejo de ambos em evitar o uso da greve para fins políticos
O Palácio do Planalto e o Congresso Nacional se uniram para cobrar a desmobilização dos caminhoneiros. Em nota assinada conjuntamente pelo presidente Michel Temer, pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e pelo presidente do Senado Federal, Eunício Oliveira (MDB-CE), ambos pedem que todos os transportadores retomem o trabalho e reabasteçam o país.

[SAIBAMAIS]A nota destaca a ;necessidade indispensável; de abastecer todos os setores da economia, ;particularmente aos que dizem respeito a alimentação, medicamentos e combustíveis;. ;Os presidentes conclamam todos os envolvidos nas manifestações a retornarem ao trabalho e propiciar normalidade à vida de todos os brasileiros;, destacam os presidentes do Executivo federal das duas Casas do Legislativo federal.

O documento ainda expressa o desejo de ambos em evitar o uso da greve para fins políticos. ;Importante ainda evitar que, tendo alcançado seus objetivos, esse movimento venha a ser usado com objetivos políticos. Temos certeza que o desejo de toda família brasileira é garantir a normalidade do abastecimento e assegurar a retomada da economia;, destacam os presidentes.

A nota oficial surpreende no atual cenário político. Sobretudo em um momento de desentendimentos entre o Planalto e a Câmara. Na semana passada, Maia atropelou o governo em decisões polêmicas, como a inclusão da pauta de redução de PIS-Cofins no projeto de desoneração da folha de pagamentos. Nesta , ele classificou como ;irresponsável; a cogitação do ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, de aumento de impostos para compensar os descontos sobre o óleo diesel.

O último parágrafo expressa uma espécie de ;trégua; entre os presidentes. Eles frisam que, ;neste momento;, o ;Executivo e Legislativo estão unidos na defesa dos interesses nacionais. Assumem o compromisso de aprovar e colocar em prática, no menor tempo possível, todos os itens do acordo;, frisam, em nota, os presidentes.

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