Politica

Em encontro com membros da Assembleia de Deus, Temer pede orações

O aceno de Temer tem por intuito repassar um eventual apoio dos evangélicos ao pré-candidato do MDB, Henrique Meirelles

Rodolfo Costa
postado em 31/05/2018 13:51

Michel Temer

De olho nas eleições, o presidente Michel Temer está se aproximando dos evangélicos para ganhar apoio à candidatura emedebista e ao próprio governo. Em discurso na 45; Assembleia Geral Extraordinária da Convenção Nacional das Assembleias de Deus no Brasil (Conamad), ele defendeu que os religiosos ;examinem projetos; e não ;pessoas;. Também não deixou de comemorar o que ele considera como o fim da greve dos caminhoneiros, tendo, inclusive dado ;graças a Deus;.

[SAIBAMAIS]O aceno de Temer tem por intuito repassar um eventual apoio dos evangélicos ao pré-candidato do MDB, Henrique Meirelles, ex-ministro da Fazenda. Enalteceu os feitos na economia, como redução da inflação, dos juros, e medidas aprovadas, como o teto de gastos e a reforma do ensino médio, e pediu que sejam nesses tipos de feitos que os religiosos se amparem, e não necessariamente em candidatos.

;Em momento que vamos entrar em disputa eleitoral, permito dizer que examinem os projetos. Qual o projeto desta pessoa. Quais projetos serão levados adiante. Serão projetos em favor dele ou do país? Se forem projetos em favor do país, podem efetivamente fazer uma boa escolha;, disse. Ao fim do discurso, ele pediu que orassem por ele e pelo governo. ;Orando por mim e pelo governo, estarão orando pelo país;, destacou.

Greve dos caminhoneiros

A redução do número de pontos de concentração para 197 focos de protestos, conforme o governo anunciou ontem, é um fator que leva o Palácio do Planalto a avaliar que a greve dos caminhoneiros se encerrou. Para o Executivo federal, a análise é de que as manifestações agora são de cunho de político. Por isso, Temer comemorou com os evangélicos. ;Graças a Deus, estamos encerrando a greve dos caminhoneiros. Encerrando por meio de uma atitude minha que tem sido criticada, que é o diálogo. Não do uso da força;, disse.

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