Agência Estado
postado em 11/06/2018 14:37
O senador Armando Monteiro (PTB) e o deputado federal Mendonça Filho (DEM) oficializaram nesta segunda-feira, 11, no Recife, suas pré-candidaturas ao governo e ao Senado, respectivamente. Composta por mais cinco partidos - PSDB, PRB, Podemos, PV e PPS - a chapa "Pernambuco vai mudar" ainda negocia a segunda vaga de senador e a de vice-governador. PR, Progressistas e PSC disputam os espaços que restam na majoritária.
O bloco começa a corrida pré-eleitoral com sete dos 49 deputados estaduais e o apoio de pelo menos 32 dos 185 prefeitos, ou seja, menos de 20% das gestões municipais pernambucanas. "Estamos dialogando com diversos partidos, pois ainda temos tempo, as convenções só acontecerão a partir do dia 20 de julho. Vamos ampliar esta frente para a caminhada que começa agora, mas garanto que temos o apoio de lideranças políticas em todas as microrregiões do Estado", disse o Armando Monteiro no evento que ocorreu em um hotel da zona sul do Recife.
Monteiro é o principal nome da oposição ao governo Paulo Câmara (PSB), herdeiro político do ex-governador Eduardo Campos - morto em um acidente aéreo em agosto de 2014, quando era candidato à Presidência -, que o derrotou no Estado no primeiro turno na eleição de 2014. O senador foi presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior na gestão de Dilma Rousseff (PT).
Mendonça Filho já foi deputado estadual, governador de Pernambuco, ocupa cadeira na Câmara e no governo Temer comandou o Ministério da Educação. Junto com Monteiro, o ex-ministro conseguiu reunir diferentes lideranças políticas incluindo quatro ex-governadores de Pernambuco em apoio à oposição. O bloco começará sua agenda oficial de pré-candidatura pela região do Sertão do São Francisco, na próxima sexta-feira, dia 15.
"O nome da mudança é Armando Monteiro Neto. Ele tem credibilidade e a mesma característica dos ex-governadores que nos apoiam, a liderança. Serei o soldado de Armando e vamos retomar a relevância nacional que Pernambuco perdeu", afirmou Mendonça Filho.