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'Estamos em guerra', diz candidato do Podemos à Presidência Álvaro Dias

Para ele, o Brasil enfrenta conflitos internos contra a violência, corrupção, crime organizado, e o que ele chamou de 'anarquia partidária'


O Brasil está em guerra. Assim, o candidato do Podemos à Presidência da República, senador Álvaro Dias (PR), definiu a situação do país evento realizado pela União Nacional das Entidades do Comércio e Serviços (Unecs) nesta terça-feira (14/8). Para ele, o Brasil enfrenta conflitos internos contra a violência, corrupção, crime organizado, e o que ele chamou de ;anarquia partidária;. Desafios que, segundo ele, serão vencidos caso ele seja eleito nas urnas.

A luta contra a corrupção é uma preocupação em uma gestão do Podemos. A palavra, por sinal, foi repetida por ele uma dezena de vezes nos primeiros 25 minutos de exposição. ;Estamos em guerra contra a incompetência e contra o modelo corrupto de governo do balcão de negócios, do aparelhamento do estado, de loteamento de cargos públicos. Da Relação promíscua entre os poderes. Nossa guerra é contra o sistema;, declarou.

Um possível governo dele privilegiará a Operação Lava-Jato que, segundo Álvaro, prenderá os ;barões da corrupção;. ;Se preservarmos esse sistema à custa de ajuntamentos partidários, certamente continuaremos produzindo ladrões da República e barões da corrupção;, ponderou. Para privilegiar as ações da Lava-Jato, ele planeja uma gestão eficiente e um Estado enxuto, que aplique recursos públicos em setores essenciais.

Para isso, ele planeja cortar despesas e privatizar uma série de empresas públicas no país. A reforma da Previdência dele, por sinal, prevê a utilização das receitas advindas das vendas de estatais para capitalizar o sistema previdenciário. ;A minha reforma é a favor do aposentado, do brasileiro. Uma reforma que vai instituir as contas individuais capitalizadas com recursos das privatizações. Nós teremos um fundo para essa capitalização distribuído democraticamente. Há um cálculo de mais de 3 milhões de empresas privatizadas. Serão devolvidas ao brasileiro capitalizando o sistema previdenciário. Nenhum trabalhador será ameaçado;, afirmou.