Deborah Fortuna
postado em 25/08/2018 14:57
Depois de 26 dias em greve de fome a favor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ativistas decidem encerrar o ato na manhã deste sábado (25/8). Em comunicado, os sete grevistas disseram que a paralisação teve seu ;dever cumprido;, e pediram para que os defensores da causa continuem se mobilizando em todo o país.
Alojados no Centro Cultural de Brasília (CCB), Jaime Amorim, Zonália Santos, Rafaela Alves, Frei Sérgio G;rgen, Gegê Gonzaga, Vilmar Pacífico e Leonardo Soares receberam nesta manhã os membros das organizações nas quais participam, e grupos que o apoiaram de outras formas.
De acordo com o comunicado de encerramento, ao longo desses 26 dias de paralisação, houve um grande debate com a sociedade brasileira a respeito das pautas dos grevistas. O ato era uma forma de pedir que o Supremo Tribunal Federal (STF) pautasse a questão da segunda instância no plenário, e pudesse libertar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso desde abril deste ano, após condenação em segunda instância, para que ele fosse candidato à presidência da República pelo PT, nas eleições desde ano.
A ideia era que, ao ficar em greve de fome, eles pudessem protestar sobre a volta do país ao mapa da fome. Eles foram recebidos por ministro do STF ao longo desses atos de greve. ;Ao sair da greve temos consciência de que cumprimos um papel importante, ajudamos a mobilizar e organizar o povo, colocamos em pauta novas perspectivas para esse país, evocamos a ideia de um Brasil-Nação para todos os brasileiros;, afirmou Amorim.