Agência Estado
postado em 25/08/2018 19:39
A candidata à Presidência da Republica, Marina Silva (Rede) visitou o centro cultural Okinawa, em Diadema, na Grande São Paulo, acompanhada pelo candidato a vice-presidente Eduardo Jorge (PV), onde participaram de um evento em apoio aos candidatos ao legislativo pelo Partido Verde.O prefeito de Diadema, Lauro Michels (PV), apresentou Marina com uma fala que pode soar machista: "A mulher é a coisa mais importante na vida de um homem", disse.
Em seu discurso, Marina ressaltou que muitos adversários a subestimam, como subestimam todas as mulheres. "Dizem que eu sou magrinha e fraquinha. O Brasil não precisa de força física, mas de fortaleza moral", disse. A candidata lembrou fatos de sua própria biografia para demonstrar que não tem nada de "fraquinha".
Assim como na primeira agenda deste sábado, em Mauá (SP), Marina voltou a falar do desemprego e criticar partidos como PT, PSDB e MDB. Ela elencou o que considera boas realizações desses partidos (Plano Real e Bolsa Família), mas afirmou que eles "se perderam no processo, do poder pelo poder, do dinheiro pelo dinheiro".
Marina lembrou 2014 e disse que essa também "será a eleição da mentira e dos memes para tentar desconstruí-la". "Eu já disse que quero ganhar essa eleição ganhando. Tem gente que ganha perdendo. Ganha abrindo mão dos seus princípios", disse.
Eduardo Jorge discursou dizendo que o programa econômico de Marina é responsável e não demagógico. " A presidente Dilma quebrou o País", afirmou. Para ele, Marina é a "candidata do diálogo e a única que pode unir o Brasil". "Nem Lula, nem Bolsonaro podem unir o País", disse.