O emedebista explica que, em contato com eleitores, poucos sabem que ele foi o presidente do Banco Central (BC) nos oito anos do governo Lula. E revela que a reação dos eleitores é satisfatória quando descobrem a associação. O ministro, no entanto, não revelou o comportamento do eleitorado ao associar que a estabilidade da economia veio no comando dele à frente do Ministério da Fazenda, no governo Temer, ou mesmo se ele faz essa vinculação. ;O presidente no momento não é desconhecido. Está no jornal e na televisão todo dia. Todos sabem disso;, justificou.
A trajetória dele à frente do BC e da Fazenda será destacado no horário eleitoral. É com essa narrativa que ele espera decolar nas eleições, tendo em vista que ele terá o terceiro maior tempo na propaganda gratuita. ;Vamos usar o tempo antes de mais nada para que eu possa me apresentar. Aceitei o convite para presidir o BC e criamos 10 milhões de empregos. Aumentamos a renda a 40 milhões de pessoas. Depois disso, voltei ao governo (Temer). Criamos 2 milhões de empregos. Muito ainda falta a fazer, mas sei fazer a economia crescer;, declarou.
O candidato não se mostrou preocupado com a possibilidade de ataques adversários associando-o ao governo Temer. Para Meirelles, o histórico joga a favor. ;Não tenho nenhum processo. Zero, nada. Sou candidato ficha limpa. Isso é muito importante para a população. Vamos saber apresentar isso. É para isso que serve o tempo de televisão;, avaliou.