Politica

Dias quer Moro no Ministério da Justiça e lei para coibir invasões de terra

Além disso, o senador licenciado também sinalizou que tornará a Operação Lava-Jato uma política de estado para combater a corrupção no Brasil. Ele foi um dos convidados da CNA, em sabatina realizada por produtores rurais e empresários do setor

Antonio Temóteo
postado em 29/08/2018 15:48
Alvaro Dias
O candidato à Presidência da República Álvaro Dias (Podemos) prometeu nesta tarde combater com veemência invasões de terras. Além disso, o senador licenciado também sinalizou que tornará a Operação Lava-Jato uma política de estado para combater a corrupção no Brasil. Dias foi um dos convidados da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em sabatina realizada por produtores rurais e empresários do setor.

[SAIBAMAIS]Conforme ele, a propriedade privada deve ser preservada e caberá aos invasores de terras o ônus da prova. ;Como um país pode ser leniente com invasões da propriedade privada? Vamos melhorar o código penal. As alterações propostas para a reintegração de posse sumária não foram suficientes. Quem tem que provar que é proprietário é ele mesmo. O invasor não tem o ônus da prova e nós vamos inverter isso;, disse. Conforme ele, caso o invasor não tenha documentação, será expulso sumariamente do local.

O presidenciável ainda ressaltou que a Lava-Jato será uma especie de tropa de elite para combater a corrupção. Conforme ele, parte significativa do povo brasileiro passa por diversas mazelas, mas tem a consciência de que os desvios de conduta e de recursos públicos são um problema grave no país. ;Fui criticado por convidar Sergio Moro para ser meu ministro. Eu posso convidá-lo. Outros não. O convite foi feito publicamente e ele se manifestou por meio de nota. Mas a mim ele só terá de responder em primeiro janeiro;, afirmou.

Dias foi o terceiro candidato a apresentar as propostas na sabatina da CNA. Antes, falaram Geraldo Alckmin (PSDB) e Henrique Meirelles (MDB). Em seguida, será a vez de Marina Silva (Rede). Ciro Gomes (PDT) e Jair Bolsonaro (PSL) também foram convidados, mas não compareceram. Segundo a organização do evento, o ex-presidente Lula, que está preso, não participou porque as regras da sabatina exigiam que o candidato estivesse presente.

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