Antonio Temóteo
postado em 29/08/2018 18:11
Em sabatina na Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA), a candidata à Presidência da República Marina Silva (Rede) evitou entrar em polêmicas sobre as proposta do também candidato Jair Bolsonaro (PSL). Em tom de brincadeira, respondeu a uma pergunta que questionou o fato de um candidato que seria a sua antítese ser a coqueluche dessa eleição, enquanto ela foi a sensação do pleito em 2014. ;Eu vou começar com uma brincadeira. Eu só não vou desejar que aconteça com ele o que aconteceu comigo porque a minha fé não me permite jogar praga;, respondeu.
Marina lembrou que, em 2014, se tornou a cabeça de chapa após a morte de Eduardo Campos em um acidente aéreo e que era impossível fazer uma campanha com o sorriso no rosto. Ela afirmou que se considera a alternativa para unificar o país. ;Não sou uma coqueluche, mas com certeza eu sou uma das alternativas. Talvez, a mais forte para unir o Brasil;, afirmou.
[SAIBAMAIS]A candidata ainda ressaltou que o país passa por uma crise social, política e também de valores, diante dos erros políticos das gestões de Dilma Rouseff e de Michel Temer. Especificamente em relação à economia, ela disse à plateia de lideranças rurais que o rombo só não foi maior graças à contribuição do agronegócio, que deu significativa contribuição à balança comercial brasileira. ;Acho que estar frente um setor que representa 44% das nossas exportações e tem uma contribuição enorme na geração de renda do nosso país é uma oportunidade muito grande", afirmou.
A ambientalista elogiou o setor e falou sobre a evolução das lavouras no país, que avançaram em ganhos de produtividade, produzindo mais em áreas menores. ;Vocês transformaram a safrinha de milho, na principal safra dessa cultura;, disse.