Politica

Janaína Paschoal acompanha chegada de Bolsonaro no Albert Einstein

A advogada Janaína Paschoal, candidata a deputada estadual pelo PSL paulista, disse esperar que o pessoal da campanha agora se una com mais afinco em torno de Bolsonaro

Paulo Silva Pinto - Enviado Especial
postado em 07/09/2018 14:15

Janaína Paschoal

São Paulo - A chegada do deputado Jair Bolsonaro (PSL- RJ) ao Hospital Albert Einstein na manhã desta sexta-feira (7/9) atraiu apoiadores da candidatura dele à Presidência. Eram cerca de duas dezenas de pessoas, em pequenos grupos dispersos.

A advogada Janaína Paschoal, candidata a deputada estadual pelo PSL paulista, também foi ao hospital. Disse esperar que o pessoal da campanha agora se una com mais afinco em torno de Bolsonaro. Indagada se falta união na campanha, ela sorriu. "Digamos que todos agora vão se preocupar menos com suas campanhas e olhar para a principal".

O deputado major Olímpio (PSL SP), candidato a senador, disse que não vê riscos à campanha com a necessária recuperação do candidato. "Trabalharemos em dobro", disse. Ele estava em Juiz de Fora nesta manhã. Foi a SP em um avião com parte da equipe de campanha. Bolsonaro e o filho Carlos chegaram em uma UTI aérea. No início da tarde, o candidato passou por exames e é acompanhado pelo filho.

Boneco inflável de Bolsonaro O jornalista Daniel de Almeida, 37 anos, veio de Juiz de Fora (MG), onde Bolsonaro foi esfaqueado na sexta. "Saí de lá às 20h, quando soube que ele seria transferido para São Paulo. Dirigi a noite toda", relata. Ele veio com o boneco inflável Bolsomito. Feito ao custo de R$ 30 mil com doações de empresários, seria inflado pela primeira vez em Juiz de Fora, ontem, mas os planos tiveram de ser revistos após o ataque ao candidato. Hoje de manhã, chegou a ser inflado perto do hospital por alguns minutos. "O diretor veio aqui e nos pediu gentilmente para tirar, evitando atrapalhar os pacientes", explicou.

Morador de Ribeirão Preto, Daniel disse não querer fazer manifestações na porta do Einstein, por ser uma área residencial. Mas espera levar o boneco para outras concentrações em breve.


A poucos metros, um grupo de dois homens e uma mulher conversava. Um deles, negro, com longas tranças rastafari, vestia uma camiseta com a inscrição: "Olavo tinha razão", em alusão ao filósofo Olavo de Carvalho, crítico da esquerda. Nenhum dos três quis se identificar. "Não podemos mostrar que apoiamos Bolsonaro por medo de represálias de colegas de trabalho e até de familiares", disse.

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