Politica

Jungmann diz que pode prorrogar inquérito sobre atentado a Bolsonaro

Agência Estado
postado em 17/09/2018 19:35
Responsável pela Polícia Federal, o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, disse que não descarta a possibilidade de prorrogação do prazo de investigação em relação ao atentado sofrido pelo candidato do PSL ao Planalto, deputado Jair Bolsonaro, no dia 6 de setembro, durante ato de campanha, em Juiz de Fora (MG). Jungmann afirmou ainda que a PF não tem ainda "nenhuma indicação de que foi uma organização por trás que produziu aquele atentado". No entanto, ressalvou: "Porém, não descartamos nenhuma hipótese, inclusive a da coautoria e se existe qualquer outro coautor ou organização por trás deste atentado, nós vamos achar, nós vamos chegar até eles e vamos apresentar a toda a sociedade e à opinião pública, sem nenhuma restrição". No dia seguinte ao ataque a Bolsonaro, o ministro Jungmann declarou que a Polícia Federal trabalhava com a hipótese de que o agressor, Adélio Bispo, agiu sozinho, como "lobo solitário", embora ressalvasse não descartar outras possibilidades. Nesta segunda, após cerimônia de instalação do Conselho Nacional de Segurança Pública, Jungmann justificou que aquela "era a informação que tinha, naquele momento" e voltou a dizer que não há indicação de que exista uma organização por trás de Adélio, que está preso em um presídio federal de segurança máxima, em Campo Grande (MS). Em relação ao prazo de conclusão do inquérito, o ministro Jungmann disse esperar que "dentro de 15 dias possa estar apresentando a finalização do inquérito". De acordo com o ministro, se por acaso isso não for possível, "estaremos muito próximos de concluí-lo". Segundo ele, "a PF tem atuado celeremente e nós temos a preocupação de cumprir com o prazo". Mas, se não for possível, "se faltar algum dado ou alguma perícia, será pedido um pouco mais de tempo, mas eu tenho certeza de que nós não vamos demorar a apresentar os resultados". Jungmann voltou a repudiar o atentado praticado contra Bolsonaro, classificando-o como "inadmissível, trágico, e que também atenta contra a democracia".

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